O portal Coletiva.net comemora, neste mês de abril, os seus 26 anos de existência noticiando as inovações e fusões do mercado da comunicação, a dança das cadeiras, apresentando o perfil de quem atua neste meio e dando espaço para colunistas expressarem suas opiniões com liberdade ampla e irrestrita. É um fato a ser exaltado, festejado e lembrado. Por isso, a coluna de hoje é sobre este aniversário. Parabéns diretores Iraguassu Farias e xará Márcia Christofoli, que conduzem diariamente o portal. Parabéns equipe da Redação, sempre atenta e acolhedora. Parabéns aos colunistas que publicam seus textos sobre os mais variados assuntos.

Como colunista mais antiga - escrevo para o Coletiva desde maio de 2005 - fico muito honrada de fazer parte da equipe do portal e espero, sinceramente, continuar como colaboradora, enquanto tiver saúde mental e os leitores não me detonarem tanto por nem sempre concordarem com os temas tratados. Portanto, não é demais confessar que sou muito envaidecida e feliz por fazer parte da história do portal.

No ano ado, num evento de comemoração dos 25 anos, em dezembro, recebi uma placa que ocupa um lugar de destaque na estante da sala em alusão ao meu tempo de contribuição como colunista. Lembro perfeitamente daquele ano de 2003, quando doida de intrometida ei e enviar artigos para o Vieira da Cunha, editor do portal na época. Entusiasmada com a publicação dos meus textos, fui me sentindo "grandona" e segui abastecendo o portal. Até que em junho de 2005, num encontro bem casual no lançamento do livro de uma amiga, fui convidada pelo Vieira para escrever uma coluna fixa semanal. É o que faço desde então.

Neste longo período de contribuição como colunista, tive total liberdade para escrever sobre qualquer tema. No início, era mais comum textos falando sobre o amor imenso e eterno pela minha filha Gabriela e suas travessuras. Mas, com a chegada da Gabriela na fase madura, precisei moderar um pouco as minhas confissões para não expor tanto a vida da filha. Nas colunas, falo sobre jornalismo, feminismo, sindicalismo, política, encrencas do cotidiano e minha paixão pelos caninos, em especial o neto Quincas Fernando.

Nem sempre agrado a todos e todas. Recebo sim muitas críticas. Positivas e negativas, que acolho quando são acompanhadas de um tom educado e cordial. Logo, não sou unanimidade, já fui cancelada (é moda) por leitores descontentes algumas vezes. Mas faz parte da democracia.

De vez em quando, como convém a uma boa geminiana, tenho momentos de insegurança. E imagino que a Márcia Christofoli vai propor a minha saída, dizer que tem um nome para ocupar o meu lugar ou que meu perfil não se encaixa mais, como fazem as grandes empresas quando querem demitir. Enquanto isso não ocorre, sigo resistente e persistente.

Mais uma vez, Parabéns equipe do Coletiva pelos 26 anos, que venham muitos e muitos anos de informação. E obrigada pelo carinho e cuidado com os meus textos.