Você já parou para pensar que todos nós somos uma marca? Isso mesmo: eu, você, todo mundo. Somos marcas ambulantes, mesmo que sem logotipo. Nossa marca é aquela impressão que deixamos, a história que nossos os contam quando saímos da sala. Não à toa, dizem que marca pessoal é aquilo que as pessoas falam sobre você quando você não está por perto.

Agora, faço um convite à reflexão: você sabe para onde está guiando a sua marca?

Hoje, o mercado vem substituindo mapas por algoritmos, mas há algo mais importante do que saber "o que fazer": é saber "o que não fazer". Sim, às vezes um desvio pequeno de rota pode nos colocar numa rua sem saída que nem o melhor GPS conserta. Construir uma marca é uma obra permanente feita por três perfis de tijolos diários: valor, coerência e constância. Parece simples, mas essa tríade é desafiadora.

Tudo começa no olhar interior - com o autoconhecimento. E se complementa com o entendimento externo: quem somos no ecossistema do mercado. É aí que entra uma velha e conhecida ferramenta do mundo corporativo: a análise SWOT. Esta sigla adaptada do inglês (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats), cabe com perfeição em nosso universo pessoal, possibilitando um mapeamento personalizado das nossas fortalezas, fraquezas, oportunidades e ameaças.

Os pontos fortes são os seus superpoderes - aquilo que faz seus olhos brilharem e que você faz sem nem perceber o relógio ar. São os nossos talentos naturais que impulsionam o nosso desempenho.

Pontos fracos? Aqueles calos que insistem em aparecer, frutos quase sempre da nossa pouca vocação para exercer certas funções ou atividades, mas que podemos transformá-los - quando relevantes para nossa performance - em elementos de aprendizado.

Oportunidades são as portas que só você pode abrir, combinando talento e contexto.  Elas são o nosso futuro.

E as Ameaças? Essas são os imprevistos, as distrações e os sinais de risco que, se não cuidados, podem nos tirar do caminho.

No fim das contas, a jornada da marca pessoal é uma mistura de visão, consistência, coerência e constância. Use seus pontos fortes como combustível, trabalhe suas fraquezas quando elas influenciarem o seu desempenho, abrace as oportunidades com ousadia e fique atento para não ser pego de surpresa pelas ameaças.

Lembre-se: quem constrói a sua própria rota não depende de GPS para chegar longe. Autenticidade, brilho nos olhos e atitude são bons atalhos. Defina o seu caminho, acelera e vai.